O site do Porto de Lisboa continua fora do ar dias depois de ter sido alvo de um ataque de hackers reivindicado pelo grupo Lockbit.

O Porto de Lisboa é o terceiro maior porto de Portugal e um dos principais portos europeus devido à sua localização estratégica.

O site do porto foi atingido por um ataque cibernético em 25 de dezembro, em resposta à falha de segurança , os administradores o fecharam. No momento da redação deste post, o site do Porto ainda está fora do ar.

A Administração do Porto de Lisboa disse que o ataque cibernético não comprometeu a atividade operacional ou infraestrutura crítica. A administração notificou o Centro Nacional de Cibersegurança e a Polícia Judiciária foi notificada do incidente.

Todos os protocolos de segurança e medidas de resposta previstos para este tipo de ocorrência foram rapidamente acionados, disseram os responsáveis ​​portuários . A Administração do Porto de Lisboa (APL) está a trabalhando ativamente e em estreita colaboração com todas as entidades competentes, de forma a garantir a segurança dos sistemas e respetivos dados.

Semana passada , o grupo hacker LockBit reivindicou a responsabilidade por esse ataque, e a quadrilha adicionou a organização à lista de vítimas publicada em seu site.

“Depois de um ataque bem-sucedido a Autoridade Portuária Portuguesa , estamos com todos os relatórios financeiros, auditorias e orçamentos. Contratos, informações sobre cargas. Logs de envio com todas as informações sobre as tripulações. Dados pessoais dos clientes. Toda a documentação do porto.

Toda a correspondência postal. Todos os contratos. E muito mais. A data completa será publicada em caso de falha em nos contatar.” Foi o anúncio publicado pela gangue em seu site de vazamento do Tor.

O prazo fixado pelo grupo hacker é 18 de janeiro de 2023.

Ataques cibernéticos contra portos são uma tendência alarmante, disse recentemente o secretário do Departamento de Segurança Interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, ao Congresso que os ataques cibernéticos são as principais ameaças aos portos americanos.

“Estamos aumentando o nível de tecnologia com o qual nossos portos operam e é por isso que não apenas a Alfândega e a Proteção de Fronteiras têm foco na segurança cibernética, mas também a Guarda Costeira dos Estados Unidos”, disse Mayorkas .

“Eu identificaria, com relação aos nossos portos, a segurança cibernética como um fluxo significativo de ameaças e, é claro, estamos muito focados em nos defender contra isso e fortalecer nossa segurança cibernética.”

A grande questão não é: se você será invadido , mas o que fazer quando efetivamente isso ocorrer.

Via https://securityaffairs.com/140137/cyber-crime/lockbit-group-port-of-lisbon.html